Segundo ele, fumaça que tomou conta da cidade foi por incêndio criminoso no local que foi cercado e passa a ter segurança 24h
Postado em: 22/05/2024
O problema do lixão em Patrocínio foi um dos temas na última reunião da Câmara Municipal, realizada nesta terça-feira (21). As queixas da população sobre queimadas e a fumaça constante vinda do local levaram vereadores de oposição e situação a exigirem medidas imediatas. Em entrevista à Módulo FM, o secretário municipal de Obras Públicas, Wellington Rodrigo, o Mamazão, abordou a questão.
De acordo com ele, a recente onda de fumaça teve origem em um incêndio criminoso. "Identificamos o indivíduo responsável e registramos um boletim de ocorrência. A polícia já tomou as devidas providências," afirmou o secretário, acrescentando que uma equipe da Secretaria de Obras foi mobilizada para conter o fogo e minimizar a fuligem que invadiu a cidade.
Ele refutou a possibilidade de o próprio lixão estar gerando os incêndios devido à temperatura elevada, reiterando que as investigações apontam para a ação criminosa. "Temos vídeos que comprovam o ato criminoso e a pessoa confessando. A polícia está investigando," concluiu.
Para evitar novos episódios, a Prefeitura implementou medidas preventivas, como a instalação de cercas ao redor do lixão e a contratação de segurança 24 horas. "Agora estamos aguardando a empresa que está ajustando o encerramento do lixão e a abertura do nosso aterro sanitário com todas as licenças necessárias, que dependem não apenas do município, mas também do estado," explicou Mamazão.
A situação se complicou devido à falha da empresa contratada para os projetos de adequação e licenciamento do aterro sanitário. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Antônio Geraldo, a empresa não cumpriu os prazos estabelecidos, levando o município a abrir uma nova licitação. "Não aceitamos ingerência. Notificamos a empresa e encerramos o contrato. Já publicamos um novo edital para contratar uma empresa séria que resolva esse problema," destacou Wellington Rodrigo.
Além disso, a Prefeitura tem adotado uma abordagem rigorosa na administração dos resíduos. "Cercamos o local e colocamos portaria para monitorar quem entra e quem deposita lixo," afirmou o secretário. A questão dos catadores de materiais recicláveis, que trabalham no lixão, será tratada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, segundo Mamazão.
Questionado sobre os próximos passos, o secretário enfatizou a urgência na resolução do problema. "Aumentamos o valor da licitação para garantir que uma empresa qualificada seja contratada. O terreno do novo aterro está pago há mais de um ano. Estamos determinados a resolver essa questão," declarou Mamazão. Ele frisou, no entanto, que o cronograma depende da obtenção de licenças estaduais e federais.
⌨️ Por André Luiz Costa e Jânio Luiz | Módulo FM
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