Lei 14.534/23 adota CPF como único registro de identificação e não tem relação com situação dos beneficiários do programa
Postado em: 10/01/2024
Não é verdade que ter o nome “sujo” na praça, por conta de pendências financeiras, vai cancelar ou deixar irregular o Cadastro da Pessoa Física (CPF) de quem recebe o Bolsa Família. É falsa a notícia de que a existência de dívidas financeiras afeta o cadastro dos beneficiários dos programas sociais do governo federal.
As famílias devem ficar atentas às informações constantes em mensagens no extrato de pagamento do Programa Bolsa Família, no aplicativo do Bolsa Família e no aplicativo Caixa Tem, pois o governo federal tem alertado sobre as inconsistências encontradas no CPF do titular do programa ou de alguém da família.
Para saber a situação do CPF da família, o Responsável Familiar também pode consultar o aplicativo do Cadastro Único para celulares. Caso não tenha o aplicativo, a família deve procurar a gestão municipal ou ligar para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) no Disque Social 121.
Conteúdos maliciosos estão citando a Lei 14.534/23. A referida legislação adota o CPF como único número do registro geral em todo o país e não cita a regularização do CPF
A situação irregular no CPF de quem recebe o Bolsa Família é identificada conforme os dados fornecidos no Cadastro Único. As famílias que tiverem o benefício bloqueado em janeiro devem verificar a situação do CPF junto à Receita Federal e, se necessário, regularizá-la junto ao órgão.
Após a regularização, é necessária a atualização dos dados junto à gestão municipal do Cadastro Único. Após essa etapa, a retirada da pendência ocorrerá de forma automática no Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec) V2.
Para saber a situação do CPF da família, o Responsável Familiar pode consultar o aplicativo do Cadastro Único para celulares. Pode haver mais de um CPF irregular em uma mesma família e, nesses casos, todos precisam ser regularizados. Se a situação não for resolvida em até seis meses, o benefício do Bolsa Família será cancelado.
Secom/Governo Federal
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