Polícia Civil prende suspeito em Patrocínio de envolvimento na morte de homem que foi obrigado a cavar a própria cova em Carmo do Paranaíba

Postado em: 05/08/2022

A Polícia Civil de Carmo do Paranaíba em conjunto com a 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Patrocínio, prendeu nesta quinta-feira (04/08) três homens, de 30, 29 e 23 anos, acusados de obrigarem a vítima a cavar a própria cova antes de matá-lo com tiros. O crime aconteceu em 2020 e até hoje o corpo não foi localizado. Mesmo sem saber onde está o corpo da vítima, os policiais não têm dúvida do homicídio duplamente qualificado com ocultação de cadáver.

De acordo com informações da Polícia Civil, em Patrocínio, foi preso um suspeito e na cidade de Carmo do Paranaíba, dois homens. Os policiais tomaram conhecimento dos fatos através de denúncia anônima. Eduardo Lourenço da Silva está desaparecido desde o dia 30 de abril de 2020, sendo este o último contato visual com a família. Depois desse dia, nunca mais foi visto. “Porém, conforme apurado de forma exaustiva nas investigações, não há dúvidas quanto à morte da vítima”, o delegado que presidiu o inquérito.

Conforme foi apurado, a morte da vítima teria sido encomendada por um dos envolvidos, o qual inclusive teria fornecido a arma de fogo utilizada no crime. Eduardo Lourenço da Silva teria sido levado pelos criminosos a um matagal ainda em perímetro urbano, onde teve que cavar sua própria cova e após isso foi executado mediante disparos de arma de fogo e enterrado pelos autores.

O delegado ressaltou que foram mais de 2 anos de uma árdua investigação, na quais diversas diligências investigativas foram realizadas no sentido de apurar os crimes narrados, restando na conclusão exitosa da investigação. O Inquérito Policial foi concluído e encaminhado à Justiça, de forma que a prisão dos acusados foi deferida pelo Poder Judiciário desta cidade, sendo que os três envolvidos foram presos nesta quinta.

Os acusados foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Carmo do Paranaíba e o procedimento investigativo já foi remetido ao Poder Judiciário, bem como ao Ministério Público. Os policiais ainda ressaltaram que os crimes cometidos pelos autores, se somadas as penas, ultrapassam 30 anos.

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Com informações e imagens de Júlio César.

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