Postado em: 08/10/2020
Na manhã desta quinta-feira (08/10), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO-MG), composta pelas polícias Civil de Minas Gerais (PCMG), Federal (PF), Polícia Penal de Minas Gerais (PPMG) e Departamento Penitenciário Federal (Depen), realiza operação para combater a corrupção no Sistema Penitenciário do Estado de Minas Gerais.
Vinte e nove mandados de prisão preventiva e 45 de busca e apreensão estão sendo cumpridos em 15 municípios mineiros. Segundo informações da Polícia Federal, 04 detentos de alta periculosidade que estão lotados na Penitenciária de Patrocínio, estão sendo ouvidos nesta operação pela Polícia Civil de Patrocínio. Os presos estavam na Penitenciaria Nélson Hungria e foram recambiados para Patrocínio.
As investigações revelaram uma organização criminosa comandada por servidores públicos e advogados que negociavam vendas de vagas em unidades prisionais, vagas em determinados pavilhões, a entrada de objetos não permitidos, dentre outras práticas ilícitas. Mediante pagamento repartido entre os líderes da organização criminosa, presos de alta periculosidade eram transferidos indevidamente de unidades, além de serem colocados em alas/pavilhões com benefícios (ao trabalho, por exemplo) a que não teriam direito pelas normas de execução penal.
Foram identificados inúmeros eventos de corrupção praticados pela organização criminosa, envolvendo, principalmente, dois estabelecimentos prisionais na região metropolitana de Belo Horizonte.
O nome da operação é uma alusão à forma jocosa como os membros da organização criminosa referiam-se ao Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Nélson Hungria, chamando-o de “Nélson Alegria”.
A FICCO representou por 29 mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Vara de Inquérito de Contagem e cumpridos em 15 cidades de Minas Gerais (Belo Horizonte, Betim, Contagem, Fervedouro, Francisco Sá, Lagoa Santa, Matozinhos, Muriaé, Ouro Preto, Passo, Patrocínio, Ribeirão das Neves, Uberaba, Uberlândia e Vespasiano ).
Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e concussão, cujas penas cominadas podem chegar a 20 anos de reclusão.
Por Juliano Resende - Jornalista - MTB: 0020718/MG
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