Por Juliano Resende
Postado em: 12/12/2022
Na manhã desse domingo (11/12), uma médica, de 26 anos, que estava de plantão no Pronto Socorro Municipal de Patrocínio, denunciou ter sido agredida por uma paciente, de 45 anos, na sala de atendimento a pacientes. Conforme a ocorrência policial, as agressões ocorreram quando a autora buscou atendimento na unidade de saúde encaminhada pelo Samu.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, a autora passou pela triagem do Pronto Socorro sendo classificada como paciente pouco urgente, de modo que poderia aguardar em caso de surgir outro paciente com prioridade. No entanto, com poucos minutos de espera, a autora teria começado a se exaltar exigindo que fosse atendida.
Nesse momento, a paciente teria procurado a médica e questionado o motivo do não atendimento de imediato. A médica, relatou que naquele momento estava ocupada e assim que estivesse disponível realizaria o atendimento.
Segundo testemunhas, a paciente, insatisfeita com a resposta, deixou o local dizendo que buscaria uma arma de fogo e voltaria para dar “um tiro na cara” da médica.
Ainda conforme testemunhas, o porteiro e o segurança do Pronto Socorro teriam sidos avisados das ameaças proferidas pela paciente, no entanto, a autora aproveitando um descuido dos profissionais, retornou ao Pronto Socorro, adentrou no recinto restrito aos profissionais da saúde e localizou a vítima na sala de atendimento.
A médica estava sentada de costas para a porta quando foi surpreendida pela autora que agarrou a vítima pelos braços e cabelos e a arrastou. As agressões só foram cessadas com a ajuda de outras pessoas que interviram e contiveram a autora.
As testemunhas ainda informaram que mesmo após agredir a médica, a autora teria deixado o local pela porta da frente sem ter sido abordada pelos seguranças do local.
Na chegada da Polícia Militar, a autora estava bastante exaltada do lado de fora da Unidade de Saúde. Questionada, ela relatou que essa situação aconteceu quando a disse para a médica que faz uso de medicação controlada e acompanhamento psiquiátrico, contudo, a médica teria solicitado para esperar dizendo em tom ríspido.
Diante dos fatos, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo, a autora, foi liberada, mas se comprometeu a comparecer em juízo, sendo lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
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