⌨️ Por Juliano Resende | Módulo FM com Comunicação da Agência Senado
Postado em: 09/07/2024
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE) vai ouvir nesta quarta-feira (10/07), a partir das 14h, Roberto Avatar, presidente do Clube Atlético Patrocinense. Ele será ouvido como testemunha sobre a suspeita de manipulação em jogo no dia 1º de junho, quando o Patrocinense perdeu por 3 a 0 para o Inter de Limeira, no Estádio Major Levy Sobrinho.
O requerimento foi apresentado pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), presidente da CPI. Segundo ele, a partida está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) com base em um ofício da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que menciona um relatório da empresa Sportradar.
“Este relatório apontou que a movimentação das casas de apostas indicava conhecimento prévio de que o Patrocinense perderia o primeiro tempo por ao menos dois gols. Este comportamento sugere a possibilidade de manipulação de resultados. Segundo a Sportradar, 99% da tentativa da rotatividade no mercado de ‘totais de gols do primeiro tempo’ para esta partida foi para o resultado que se concretizou, levantando sérias dúvidas sobre a integridade da competição”, afirmou Kajuru no requerimento.
De acordo com o senador, a Polícia Federal revelou que uma empresa de apostas teria firmado parceria com o Patrocinense para influenciar o resultado da partida, e diversos jogadores agenciados pela empresa foram contratados pelo clube mineiro. Devido às denúncias, os policiais federais já realizaram 11 mandados de busca e apreensão em Patrocínio (MG), São José do Rio Preto (SP), Tanguá (RJ) e Nova Friburgo (RJ), além das capitais São Paulo e Rio de Janeiro.
Kajuru também é o autor do requerimento que convida para a mesma audiência pública o representante da empresa Air Golden, Anderson Ibrahim, também como testemunha. Na época da partida, a gestão do futebol do Patrocinense era realizada pela Air Golden. A parceria entre as duas partes foi desfeita um dia após o jogo. O senador goiano informou que Ibrahim teria se recusado a falar com a imprensa sobre a quebra de contrato, seguindo orientações do departamento jurídico da empresa.
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