Por André Luiz Costa | Módulo FM - Fotos: Arquivo pessoal
Postado em: 19/11/2024
Uma história de amor tão forte que nem a morte conseguiu separar. Foi assim a trajetória de Ordália Silva, de 81 anos, e Arlindo Lopes de Souza, de 88, moradores de Patrocínio, que viveram juntos por quase 30 anos e faleceram no mesmo dia, em 2019. O relato comovente, compartilhado recentemente pela neta Geovanna Evelyn no TikTok, viralizou e já ultrapassou 1,3 milhão de visualizações somente no perfil dela.
Ordália e Arlindo se conheceram em uma rodoviária, onde ele trabalhava como camelô. Depois de algumas conversas e encontros, decidiram construir uma vida juntos, marcada pelo companheirismo e pela leveza. Segundo a neta, o casal era inseparável, cuidando um do outro nos momentos difíceis e compartilhando um amor tão puro que nunca houve discussões.
Em julho de 2019, Ordália começou a apresentar problemas cardíacos e foi internada. Apesar do tratamento, ela faleceu no dia 21 daquele mês, após uma parada cardíaca. Enquanto a família organizava o funeral, Arlindo, que estava em casa, foi encontrado desacordado. Ele revelou ter sonhado com a esposa na noite anterior, dizendo que ela o chamava. Mesmo sem saber do falecimento de Ordália, afirmou já ter sentido a partida dela.
Arlindo foi hospitalizado, mas recebeu alta no final do dia. Pouco tempo após chegar em casa, enquanto fazia sua primeira refeição, sofreu uma parada cardíaca e faleceu. O casal foi velado e enterrado junto, lado a lado.
A postagem de Geovanna emocionou milhares de internautas, que se encantaram com a força do amor vivido por Ordália e Arlindo. A história ganhou repercussão em redes sociais e na imprensa, destacando um exemplo de cumplicidade que continua inspirando as pessoas.
“Foi um privilégio testemunhar esse amor tão genuíno. Eles nos deixaram um legado de afeto e parceria que jamais será esquecido”, declarou a neta em matéria da Paranaíba Mais de Uberlândia, mostrando a repercussão da história que nos lembra que o amor verdadeiro é capaz de superar todas as barreiras, incluindo a própria morte.
Minhas estrelinhas
Minha avó estava internada no hospital há alguns dias e dias antes subiu para a UTI, eu e minha mãe fomos às últimas pessoas da família a ver ela. No dia 21 ligaram para nós na hora do almoço falando que ela acabou de almoçar e dado parada cardíaca e não resistiu, fomos na casa dela avisar meu avô e chegando lá ele estava desmaiado no chão com hipotermia, acordou de noite sonhando com a minha vó chamando ele e levantou da cama para ir atrás dela e desmaiou, ficou muitas horas no chão frio desacordado. Levamos ele para o hospital, ficou internado se recuperando e não contamos nada para ele esperando ele recuperar primeiro. Fomos ajeitando as coisas do funeral da minha avó e quando deu 18:00 deram alta para ele, fomos buscar ele e contamos a notícia lá no hospital mesmo caso ele passasse mal. Ele disse que já sabia que ela faleceu, pois ela avisou ele em sonho e que ele não queria ir no funeral para ter lembranças dela viva. Levamos ele para casa dar comida e foi o prazo dele comer: ele deu uma parada cardíaca e um último suspiro, corremos para o hospital, mas ele já estava sem vida. Os dois foram velados e enterrados juntos.
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