Câmara Municipal de Patrocínio aprova projeto para ampliação do teste do pezinho.

Postado em: 18/05/2021

Durante a 15ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Patrocínio na manhã desta terça-feira (18), os vereadores aprovaram o projeto do vereador Odirlei Magalhães (PL) que prevê a ampliação do teste do pezinho em recém-nascidos na rede municipal de saúde. Desde 2001, o exame é obrigatório em todo o Brasil, e ajuda a identificar doenças que podem interferir no desenvolvimento físico, neurológico e motor.

O exame é realizado, preferencialmente, entre o 3º e o 5º dia de vida, com apenas uma gota de sangue retirada do calcanhar do bebê, região rica em vasos sanguíneos. Quanto mais cedo as doenças forem identificadas e tratadas, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças.

O teste do pezinho é capaz de diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. Quando identificadas e tratadas, impedem complicações como atrasos neuropsicomotores e mentais, e o teste oferecido pelo SUS detecta 6 tipos de doenças, número poderá ser ampliado de acordo como o projeto aprovado.

De acordo com Odirlei, autor do projeto de lei, a intenção é que Patrocínio crie um protocolo neonatal para que doenças raras possam ser detectadas.

“Que Patrocínio crie um protocolo de triagem neonatal não só para que seja detectado um número maior de doenças, mas para que haja um acolhimento mais adequado das famílias na medita que for positivo para determinadas doenças raras, que é o objetivo do teste do pezinho”

destaca o parlamentar. Ele ainda cita dados do Instituto Vidas Raras, que dizem que no Brasil nascem mais de dez mil crianças com algum tipo de doença rara, e por este motivo quanto mais ampla a detecção no teste mais chance de se tratar, controlar ou até mesmo curar a doença.

“Independente do município oferecer ou não, também é necessário que tenha uma campanha para informar as pessoas, neste protocolo de triagem neonatal que possa ser informado para as famílias dentro da maternidade que existe exame que detecta mais de quarente tipos de doenças nos laboratórios privados, com um custo médio de R$160,00 (Cento e Sessenta Reais), e que pode ser decisivo para o diagnostico de doenças raras" complementa Odirlei Magalhães.

Tony Galvão / Jânio Luiz - Módulo FM