PM e proprietária de bar dão suas versões sobre ocorrência na noite de domingo em Patrocínio

PM e proprietária de bar dão suas versões sobre ocorrência na noite de domingo em Patrocínio

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Postado em: 27/06/2022

Em Patrocínio, um caso polêmico ganhou repercussão após a divulgação de vídeos nas redes sociais, denunciando um suposto uso “exagerado da força” por parte da Polícia Militar que atendia uma ocorrência de perturbação do sossego e aglomeração em um bar, no bairro São Cristóvão.

Segundo a versão oficial da Polícia Militar, a equipe foi acionada na noite de domingo, 26/06, por volta das 19h, via 190 para atendimento de perturbação de sossego na em um bar no bairro São Cristóvão.

Segundo ainda a PM, no local havia cerca de 300 pessoas que faziam o uso imoderado de bebidas alcoólica e obstruíam o passeio com cadeiras e mesas a via sem a devida organização.

Conforme o Capitão Basílio em entrevista, a PM tentou conversar com os clientes do bar de forma pacífica e outras pessoas insultavam as outras incentivando a desordem e não obedeceram às ordens da Polícia Militar e tentaram agredir os policiais que ali estavam.

Diante disso, os militares foram obrigados a usarem o emprego de força física e também com arma elétrica e 3 pessoas foram conduzidas ao Depol.

Na ocasião, uma mulher chegou a cair ao chão e a mesma recusou o atendimento, como narrou o oficial militar.

Segundo a Polícia Militar houve diversas ligações e o barulho também poderia atrapalhar atendimento de emergência do Corpo de Bombeiros e Samu devido à quantidade de pessoas.

Os três conduzidos foram socorridos até o Pronto Socorro Municipal.

O capitão ressaltou que o bar não era alvo de reclamações, e inclusive o proprietário não havia se preparado para receber tantas pessoas, porém no domingo foram muitas e os militares tiveram que ir ao local por conta das ligações.

Ainda segundo o capitão Basílio, se alguém quiser se manifestar, estarão à disposição, desde que não seja denúncia anônima.

 

Versão da proprietária do Bar

Através de mensagem via aplicativo WhatsApp, a proprietária do Bar, deu sua versão. Confira:

“Começou uma briga entre eles na esquina, foi quando eles bateram numa senhora e começaram a bater com o cacetete em cima de todo mundo que estava ao redor, mandando colocar a mão na parede. Homem, mulher com criança de colo, com criança pequena, tinha pessoas de mais idade também, os policiais homens batendo em mulheres também, teve um policial que quase me avançou só por que pedi ele para ter mais calma. O policial virou para mim e falou que ia fazer terrorismo ali com quem estivesse, eles bateram no meu funcionário e arrancou o dente dele, meu namorado foi até um policial para ver o que ele poderia fazer, o policial disse que depois conversava com ele. Enquanto isso estava judiando da população ali presente, deram choque em um rapaz que saiu desmaiado, jogaram ‘spray’ de pimenta na cara de todo mundo sem se importa com as crianças presentes, eu mesmo inalei quase morri com aquele ‘spray’”, pontuou.

“Se eles tivessem chegado como chegam em outros lugares pedindo para acabar nos tínhamos acabado na hora, mas já chegaram na brutalidade”, disse e completou “Teve um carro de um cliente também que os PM amassou dando uma cacetada, ouvi dizer que teve um bebê que também ficou ferido”.

“Até o pessoal da SESTRAN ficou assustado com a forma que eles estavam agindo”, concluiu.

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