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Postado em: 28/08/2024
A vida do operador de máquinas tem sido marcada por uma sequência de constrangimentos e injustiças. Mesmo sem qualquer dívida com a Justiça, ele foi preso pela quarta vez na noite desta segunda-feira (26/08), enquanto voltava para casa em Patrocínio, acompanhado de seu filho e de sua avó, uma senhora de mais de 80 anos e cadeirante.
A confusão que continua atormentando o operador começou em 2010, quando ele foi preso por furto na cidade de Uberlândia. No momento da prisão, o verdadeiro criminoso apresentou um documento falso com o mesmo nome do operador de máquinas. Apesar de o Ministério Público ter reconhecido o erro e solicitado a retificação na primeira audiência, a correção não foi realizada. Desde então, o operador vem sofrendo uma série de constrangimentos e prejuízos por conta desse erro.
Em 2019, a vítima já havia sido parada e detida injustamente enquanto se dirigia à cidade de Presidente Olegário para comprar peças de trator. Mesmo após explicar o mal-entendido com a ajuda de seu patrão, um despacho judicial equivocadamente determinou que fosse verificado se as duas pessoas eram a mesma, resultando na unificação dos prontuários.
Cansado de tantos transtornos, a vítima entrou com uma ação judicial pedindo a retificação de seus registros policiais e exigindo indenização por danos morais. Em 2023, a Justiça deu ganho de causa ao operador, condenando o Estado de Minas Gerais a suprimir todas as informações que vinculavam seu nome ao do verdadeiro criminoso, além de determinar o pagamento de uma indenização de R$ 10.000,00.
Apesar da decisão favorável, os problemas persistem. Na noite de segunda-feira (26/08), o operador de máquinas foi novamente preso em Patrocínio, mesmo com a decisão judicial em vigor e sabendo-se que o verdadeiro criminoso está detido em Uberlândia. Segundo a defesa da vítima, este último episódio demonstra uma grave negligência por parte dos agentes do Estado, e medidas legais adicionais serão tomadas para responsabilizá-los.
A defesa da vítima reforça que continuará a lutar pela correção dos registros e pela responsabilização dos responsáveis por essa série de erros, que têm causado imenso sofrimento ao operador de máquinas e sua família.
Fonte: Patos Hoje
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