Postado em: 02/12/2019
Nesta segunda-feira (02/12), o GAECO com a cooperação da Polícia Militar de Minas Gerais, deflagrou a Operação Aquiles.
A operação está sendo desencadeada nas cidades de Monte Carmelo, Coromandel, Patrocínio, Uberaba, Delta, Prata e Uberlândia.
A deflagração visa dar cumprimento a 38 (trinta e oito) mandados de busca e apreensão e 38 (trinta e oito) mandados de prisão, expedidos pela Justiça Estadual da Comarca de Monte Carmelo em desfavor de integrantes de sociedade delitiva, integrada por pessoas que, agindo em comunhão de esforços e unidade de desígnios teriam, mediante tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, comercialização de medicamento abortivo, anfetaminas, homicídios, corrupção e lavagem de capitais, obter vantagem de qualquer natureza.
A investigação está em curso desde 09 de Fevereiro de 2019 e contou com diversas medidas investigativas, dentre elas interceptação telefônica e ação controlada, que contribuíram para a elucidação de diversos crimes.
A deflagração da operação visa garantir a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal, atender a conveniência da instrução criminal e angariar mais provas dos crimes praticados.
Foram identificados 38 (trinta e oito) sujeitos ativos que atuam no empreendimento criminoso.
O comando da organização era exercido por dois indivíduos, um deles, M.S.N, indivíduo que cumpria pena em regime semi-aberto na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba. Ao sair pela manhã, todos os dias se dedicava exclusivamente ao empreendimento criminoso, sendo o responsável por distribuir cocaína e crack para diversas cidades do estado de Minas Gerais e até para cidades de outras unidades da federação. Para isso, contava com a participação da esposa M.L.F.S.N e das filhas, dentre elas B.S.N, que atuavam no transporte, cobertura ao veículo que era usado para transportar a droga e controlavam as finanças da célula criminosa. Para dissimular a origem ilícita dos ativos financeiros, eles investiam os proventos em imóveis e carros de luxo.
O outro indivíduo que chefiava o empreendimento criminoso se trata de M. A.S, que mantinha um laboratório de refino de cocaína e crack, drogas que eram comercializadas em pontos de revenda em Uberaba e outras cidades, identificados no empreendimento criminoso como “lojinhas”. Para dissimular a origem ilícita dos ativos financeiros, M.A.S empregava o dinheiro em imóveis e em cavalos de raça.
Outra célula do empreendimento criminoso era chefiada por D.B. A, que revendia a droga adquirida de M.S.N e M.A.S em Monte Carmelo, Estrela do Sul, Iraí de Minas, Coromandel, Abadia dos Dourados e outras cidades. Além de drogas, D.B.A revendia ilegalmente armas de fogo e munições ilegalmente. D.B.A contava com a ajuda de outras pessoas para a atividade ilícita.
Apurou-se ainda a existência de outra sociedade delitiva, integrada por pessoas, que com estabilidade e deliberadamente, se uniram para, mediante o tráfico de drogas e outros crimes, obter vantagem de qualquer natureza na cidade de Prata, sob o comando de W.M.S.
Para garantir o cumprimento dos decretos de prisão preventiva e os mandados de busca, apreensão e sequestro de veículos, há a previsão do emprego de 173 (cento e setenta e três) policiais militares, viaturas caracterizadas e descaracterizadas, aeronaves, drones, cães, Promotores de Justiça, analistas do Ministério Público e serventuários do Poder Judiciário.
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