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Postado em: 27/10/2022
Após quase 17 horas de duração, foi encerrado na madrugada desta quinta-feira (27/10), o julgamento do ex-secretário de Obras Públicas, Jorge Moreira Marra, suspeito do homicídio de Cássio Remis, ocorrido dia 24 de setembro de 2020. Por maioria, Jorge foi absolvido pelo homicídio duplamente qualificado, sendo acatada a legítima defesa. Porém, Jorge foi condenado a 2 anos e 4 meses por porte ilegal de arma de fogo. Como já cumpriu este período ele deve deixar a prisão ainda nesta quinta (27).
O julgamento iniciou por volta de 9h de quarta de forma conturbada a começar pela formação do júri, com seis homens e uma mulher, quando as partes demoraram a chegar em um consenso. A defesa ainda pediu que o réu participasse sem a vestimenta do Sistema Prisional e sem algemas e lembrou decisão do Superior Tribunal de Justica neste sentido. “Com a vestimenta do sistema prisional o réu fica estigmatizado”, afirmou o advogado Sérgio Leonardo. O juíz Serlon Silva Santos negou o pedido.
Logo pela manhã as cadeiras foram lotadas por populares, sendo boa parte de pessoas ligadas ao Seaspa, Secretaria de Obras Públicas de Patrocínio, o que causou questionamentos por parte do advogado assistente da acusação Márcio Leonardo Grossi.
Após o intervalo de almoço, houve alteração no número de presentes, que teve uma redução de aproximadamente de 50%, o que provocou questionamento da defesa do réu Jorge Marra. “Fomos orientados pelo serviço de inteligência”, explicou o juíz.
Dez testemunhas foram ouvidas, sendo que duas entraram em contradição sobre as informações do momento do fato ocorrido na Secretaria Municipal de Obras, onde o Cássio foi alvejado causando sua morte. A contradição se deu sobre uma possível agressão da vítima ao autor antes dos disparos.
Defesa e acusação utilizaram todo o tempo disponibilizado e houve embates entre as partes.
As famílias da vítima Cássio Remis e do réu Jorge Moreira Marra, acompanharam durante todo o tempo.
Ao final, o Advogado Dr. Sérgio Leonardo, comentou que "foi comprovada a legítima defesa alegada desde o início do processo".
Já o advogado de acusação, Márcio Leonardo Grossi disse que "vai recorrer da decisão".
Da redação: Rafael Pires/Márcio Luiz/Juliano Resende/Leid Carvalho/Alex Nunes.
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