Idosos voltam a ser maioria na UTI COVID em Patrocínio

Idosos voltam a ser maioria na UTI COVID em Patrocínio

O perfil de pacientes internados por COVID-19 muda nas UTIS. Segundo Clínico geral e coordenador do Pronto Atendimento da Santa Casa Cristian Garcia as internações pela doença voltaram a ocorrer com pessoas da terceira e idade.

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Postado em: 18/08/2021

O perfil de pacientes internados por COVID-19 muda nas UTIS. Segundo Clínico geral e coordenador do Pronto Atendimento da Santa Casa Cristian Garcia as internações pela doença voltaram a ocorrer com pessoas da terceira e idade.

“Hoje nos vivemos em um cenário onde mais uma vez a gente percebe uma mudança no perfil dos pacientes hospitalizados com COVID grave, ha pouco tempo atrás a UTI estava lotada basicamente por pacientes jovens e aqueles que não haviam recebido dose nenhuma da vacina. Hoje nós temos um perfil completamente diferente, a gente percebe que a UTI volta a ser povoada por pacientes idosos que na sua grande maioria foram vacinados com as duas doses das vacinas.” Diz o medico

O médico Cristian ainda diz que, embora os idosos já vacinados formam maioria nas internações, isso não quer dizer que as vacinas não funcionam. “porque hoje se tem uma quantidade muito menos de pacientes graves comparada ao que se vinha tendo ao longo da pandemia desde o início.”

O diretor Cristian destaca ainda que por causa da vacinação há uma redução na quantidade de pacientes  graves em comparação com o período anterior.

“O que a gente pode observar são que estes pacientes que chegam graves para a gente na UTI apesar de terem vacinados com as duas doses da vacina, eles na sua grande maioria, são pacientes que apresentam outros tipos de comorbidade, as vezes já apresentam um histórico muito desfavorável de comorbidades, então aquele paciente que é idoso, hipertenso, diabético tem um passado de uma cardiopatia grave ou tem um passado por exemplo de sequela de AVC são pacientes que por si só já são mais debilitados.”

Dr. Cristian ainda orienta para que as pessoas  se vacinem quando for possível, uma vez que por causa da vacinação vem diminuindo a quantidade de internações de pessoas que desenvolvem a forma grave da doença.

 

Tony Galvão / Janio Luiz – Módulo FM


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