Governo federal chegou a assinar um acordo com o Proifes-Federação, mas Andes e Sinasefe não aceitaram a proposta
Postado em: 03/06/2024
Desde abril, a greve em ao menos 54 universidades, 51 institutos federais e o Colégio Pedro II persiste, incluindo o campus de Patrocínio do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM). Professores e servidores dessas instituições estão em paralisação, reivindicando uma reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas aprovadas durante os governos Temer e Bolsonaro. Na região, uma manifestação foi feita nesta segunda-feira (3), em Uberlândia (foto).
Conforme o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), os professores enfrentam uma defasagem salarial de 22,71% acumulada desde 2016. A entidade demanda uma reposição que contemple essa perda. A greve afeta variavelmente as instituições: em algumas, tanto professores quanto técnicos-administrativos estão paralisados, enquanto em outras, apenas um dos grupos está em greve. Nos institutos federais, a paralisação atinge cerca de 400 campi em todo o país.
Na última segunda-feira (27), o governo assinou um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação), que prevê uma reestruturação da carreira docente e um reajuste salarial de 9% em janeiro de 2025, seguido por 3,5% em maio de 2026. O acordo também promete uma “reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira”, beneficiando especialmente os profissionais em início de carreira.
Todavia, o Andes e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) não aceitaram a proposta, alegando que a valorização proposta resultaria em uma “desestruturação”, com a redução de 13 para 10 graus na carreira docente. O Sinasefe reiterou na terça-feira (28) que "a greve não acabou".
O Ministério da Educação (MEC) afirmou que permanece aberto ao diálogo, buscando valorizar os servidores de forma respeitosa. No entanto, com a negativa dos dois sindicatos, a greve continua em diversas instituições pelo Brasil.
⌨️ Por André Luiz Costa e Jânio Luiz | Módulo FM
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