Golpe do seguro: Homem forja roubo do próprio veículo e acaba preso

Postado em: 04/03/2021

Um homem de 40 foi preso em flagrante na tarde desta quarta-feira (03/03), após forjar o roubo de seu veículo, com o objetivo receber a indenização referente ao seguro. O indivíduo vai responder por falsa comunicação de crime.

Segundo a PM, por volta das 14h30, a suposta vítima acionou a Polícia Militar dizendo que foi vítima de um roubo, quando retornava de Patrocínio sentido Rio Paranaíba, na rodovia MG-230, próximo ao restaurante Pé da Serra, no município de Serra do Salitre, estacionou as margens da rodovia para verificar um barulho na roda, momento em que foi abordado por dois assaltantes armados em uma Fiat/Toro, de cor branca, os quais roubaram seu o veículo VW/Parati.

De imediato, os militares iniciaram rastreamentos para elucidar os fatos. Logo, foram realizadas várias diligências nos locais onde ele supostamente teria passado, entrevistas com testemunhas e verificação do olho vivo em Patrocínio. O autor confessou que a comunicação da ocorrência do roubo era falsa e que o automóvel estava escondido na residência de sua irmã, em Patrocínio. Que sua intenção era aplicar o "golpe do seguro" e sua irmã I.F.S.A de 30 anos e seu cunhado J.B.G.A, de 59 anos tinham conhecimento do fato e esconderam o veículo na residência deles, na rua Leonides do Espírito Santo, no bairro Serra Negra.

Diante dos fatos, os militares de Patrocínio deslocaram até o imóvel e encontraram o VW/Parati escondido no fundo do quintal e sobre ele uma lona de cor azul, colocada para ajudar a ocultar o automóvel.

O autor foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil pelo cometimento do crime de Comunicação Falsa de Crime e o casal pelo cometimento do crime de favorecimento real. Foram apreendidos o veículo e um aparelho celular.

A Polícia Militar, enfatiza-se ainda que em casos como esse vem sendo comuns. É necessário alertar e orientar o cidadão sobre a existência do referido tipo penal. Muitas vezes algumas pessoas alegam situações de crimes que não são verídicos, para se fugirem de obrigações, criar direitos, (como seguros por exemplo) ou para outros fins ilícitos. 

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Por Juliano Resende - Jornalista - MTB: 0020718/MG

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