Falta de efetivo compromete atendimento do Corpo de Bombeiros em Patrocínio

Falta de efetivo compromete atendimento do Corpo de Bombeiros em Patrocínio

Por Juliano Resende

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Postado em: 22/06/2023

O Corpo de Bombeiros Militar de Patrocínio tem enfrentado uma carência de efetivo há algum tempo, o que tem impactado diretamente o atendimento de emergência na região. Recentemente, a situação se agravou e a falta de militares tem comprometido o serviço prestado à população.

Um exemplo recente que evidencia essa carência ocorreu nesta quarta-feira (21/06), quando a falta de efetivo se mostrou ainda mais alarmante. Houve um aumento significativo no número de chamadas de emergência, incluindo acidentes de trânsito e incêndios. Infelizmente, durante a tarde, ocorreu um soterramento em que a guarnição não conseguiu chegar à ocorrência a tempo, resultando no trágico falecimento da vítima. Diante da urgência da situação, os próprios trabalhadores da empresa tiveram que resgatar a vítima.

O pelotão de Patrocínio é responsável não apenas pelo atendimento do município, mas também por Guimarânia, Cruzeiro da Fortaleza, Coromandel, Douradoquara, Monte Carmelo e Serra do Salitre. No entanto, devido à escassez de recursos humanos, há apenas quatro militares disponíveis por plantão, sendo que um deles precisa atuar como telefonista para lidar com as demandas.

A informação é de que o ideal seria contar com, no mínimo, 10 militares, formando equipes específicas para cada tipo de situação, como resgate, salvamento e combate a incêndio. No entanto, atualmente, esse número não chega nem à metade para atender à cidade de Patrocínio e às outros seis municípios abrangidos pelo pelotão, alertou um membro da corporação.

Com menos militares disponíveis, os relatos são de que as equipes ficam sobrecarregadas, resultando em uma resposta mais lenta e menos eficiente. Além disso, o cansaço e o esgotamento dos profissionais aumentam os riscos envolvidos nas operações de resgate e combate a incêndios.

Nossa equipe de reportagem também procurou as autoridades locais, incluindo as duas deputadas. No entanto, até o momento, não recebemos retorno.

 
 
 

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