Por André Luiz Costa e Jânio Luiz | Módulo FM
Postado em: 01/02/2025
Na manhã desta sexta-feira (31), uma comitiva de empresários de Angola visitou a fazenda Bruma Alta, em Serra do Salitre/MG, para conhecer as práticas de cultivo de café e vinhos na região do cerrado mineiro.
O produtor Roni de Moraes Leme recebeu os visitantes e destacou a importância da troca de experiências, já que os angolanos também estão investindo na produção cafeeira.
Durante a visita, a comitiva pôde conhecer as características da cafeicultura local e também o vinhedo da propriedade, que conta com diferentes variedades de uvas e previsão de expansão nos próximos anos. Roni ressaltou que Minas Gerais é referência mundial na produtividade do café e que a busca por conhecimento fortalece o setor agrícola em diferentes países.
A iniciativa faz parte do esforço de Angola para diversificar sua produção agrícola, impulsionada por investimentos internacionais. Além do café, os empresários angolanos também trabalham com o cultivo de milho e frutas.
Segundo Roni, a tendência é que o cerrado mineiro não seja apenas referência na produção de cafés especiais, mas também ganhe destaque na vitivinicultura, com produtores da região investindo na qualidade dos vinhos.
A produtora Ieda Maria Paiva destacou a importância da visita para a troca de conhecimentos e enfatizou o orgulho em apresentar o trabalho realizado na propriedade. "Fiquei muito feliz com a visita deles, me sinto muito honrada de fazer parte desse encontro e de trocar ideias", afirmou Ieda.
"Meu marido, Roni, conhece café desde pequeno e sempre focou muito na qualidade. Hoje, temos esse sonho de produzir um café especial e, da mesma forma, trouxemos o cultivo da uva para criar um vinho com a identidade do nosso Cerrado Mineiro", explicou.
O empresário angolano Renato Munhoz ressaltou a relevância do intercâmbio entre os países no setor cafeeiro. "O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola, e esse intercâmbio já existe há décadas. Estamos trazendo empresários para trocar experiências, absorver tecnologia e levar esse conhecimento para desenvolver ainda mais a cafeicultura em Angola", comentou.
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