Roberto Avattar (ao centro da foto), ao lado dos comentaristas da Módulo FM, André Luiz Costa (à esquerda) e Professor Adélio Furtado (à direita)
Postado em: 19/06/2024
A crise no Clube Atlético Patrocinense (CAP) parece não ter fim! O novo capítulo da novela que se arrasta desde o Campeonato Mineiro é o anúncio da saída do presidente Roberto Avattar (Tatá). Em entrevista ao repórter Luiz Antônio Costa, da Rede Hoje, Tatá expôs o esgotamento e a decepção diante dos ataques vindos da própria torcida, que no sábado, durante o confronto do CAP com a Inter de Limeira, protestou gritando “diretoria sem vergonha”.
Roberto Avattar disse que a manifestação foi o “limite” para os diretores, que vêm enfrentando fortes críticas, segundo ele, de forma injusta.
“Estamos nessa luta intensa e escutar torcedor que ganha ingresso para ir ao jogo gritar que estamos fazendo as coisas erradas, isso magoa muito a gente”, disse Roberto Avattar.
De acordo com o presidente, na primeira semana de agosto será publicado o edital de convocação para uma nova eleição. “Nós temos de 10 a 30 dias, após a publicação, para fazer essa eleição. Então, estamos conversando para escolher a melhor data. Provavelmente, na primeira semana de agosto será publicada a convocação e, até o dia 30 de agosto, realizaremos a eleição”, explicou Tatá.
Em outro trecho da entrevista, em tom de desabafo, Tatá disse: “Agora é a hora de ter alguém para querer assumir, na situação em que o clube está. Vamos ver se no dia 30 de agosto haverá alguma chapa inscrita, e de fato reconhecer quem quer o bem do CAP ou se só fica na conversa”.
O presidente do CAP confirmou que não pretende continuar à frente do clube, mas se colocou à disposição para auxiliar a nova diretoria.
“À frente do clube, eu posso falar que não vou continuar”, concluiu.
Esse é mais um capítulo da novela da crise enfrentada pelo Clube Atlético Patrocinense na temporada de 2024, ano em que o clube completa sete décadas de existência.
Durante o protesto do último sábado (15/06), os torcedores gritaram “Volta Cunha”, lembrando dos tempos em que o Patrocinense foi comandado por Maurício Cunha e seu filho Diogo Cunha.
Após a renúncia do ex-presidente Ronaldo Correa de Lima, Roberto Avattar, então vice-presidente, assumiu o time junto com uma comissão composta por Reginho, Zé Félix (presidente do Conselho), Rinaldo do Sacolão, Marcão e Valberto.
⌨️ Por Anderson Rocha | Módulo FM - Com informações Rede Hoje
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