Criança de 4 anos relata dores na vagina após suposto abuso sexual do próprio pai em Patrocínio

Criança de 4 anos relata dores na vagina após suposto abuso sexual do próprio pai em Patrocínio

Por Juliano Resende

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Postado em: 18/11/2022

A Polícia Militar foi acionada nesta quinta-feira (17/11), para comparecer em um Centro de Educação Infantil Municipal, no bairro Morada Nova, para registrar um boletim de ocorrência de um suposto abuso sexual cometido contra uma criança, de apenas 4 anos de idade, em Patrocínio.

Segundo o registro policial, a criança estava chorando na escola e não queria brincar com as outras crianças, que ao perguntar o que havia acontecido, a menor contou que o papai, havia tocado em suas partes íntimas e ainda colocou o dedo dentro de sua vagina e que estava doendo.

De imediato, o Conselho Tutelar e a Polícia Militar foram acionados e compareceram no local. A criança continuou a dizer que o papai havia dormido na mesma cama, que ela e sua mãe, e que na madrugada desta quinta-feira, o pai havia tocado suas partes íntimas e ainda colocado o dedo dentro de sua vagina.

Compareceu à escola, a mãe da menor, que foi informada dos fatos e relatou que o marido, havia saído de sua residência, na manhã de quarta-feira e não havia retornado. A mãe relatou ainda que a filha sempre cria histórias para não ir à escola.

Diante dos fatos, a criança foi encaminhada o Pronto Socorro Municipal, que após exame físico, foi constado escoriação com crosta em crista ilíaca e exame de genitália externa com ausência de edema, rubor, corrimentos e odor alterado, sendo solicitado perícia para melhor avaliação dos fatos.

Uma guarnição deslocou até o serviço do pai da criança, onde realizou contato com o suspeito que relatou na quarta-feira (16/10), saiu de sua residência por volta de 10h, e que não havia retornado para o local ainda, pois dormiu no trabalho. O pai ainda também relatou que nunca tocou nas partes íntimas, da filha.

Uma testemunha que estava no local, confirmou o relato do suspeito.

O pai e a mãe da criança compareceram à sede do 46° BPM e realizaram contato com as conselheiras tutelares, as quais deixaram a menor com os responsáveis legais e relataram não ter embasamento legal para retirar a criança da convivência com os pais.

Segundo o Conselho Tutelar acompanhará a família.

 
 
 

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