O CCA tem ampliado suas ações para mais produtores para mitigar os efeitos climáticos na Região do Cerrado Mineiro
Postado em: 30/10/2021
O Consórcio Cerrado das Águas (CCA), fundado em 2015, informou à imprensa nesta semana que seus trabalhos, que agregam desde esforços com empresas e governo até a sociedade civil e com intuito de preservar e conservar o meio ambiente para combater as mudanças climáticas na Região do Cerrado Mineiro, têm atraído cada vez mais investidores.
Os números alcançados com projetos como o projeto-piloto iniciado em 2019, na bacia do córrego Feio, em Patrocínio-MG atraíram a atenção de investidores de instituições financeiras de grande porte como Rabobank e BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), que estreitaram o relacionamento com a plataforma a fim de firmar uma parceria, garantindo a continuidade e a extensão do trabalho desenvolvido junto aos agricultores.
Entre os números que chamam a atenção estão: 319 visitas a produtores; 94 PIPs (Planos Individuais de Propriedade) implementados em 57 propriedades do na bacia do córrego Feio, durante o projeto-piloto. Por meio de restauração 100% orgânica, foram plantados 17 hectares, 20 mil mudas e o alcance de 97 hectares de área conservada, no período de 2019 a 2020.
A Região do Cerrado Mineiro, que foi fortemente atingida pela geada ocorrida em julho, tem buscado formas de amenizar os prejuízos, sendo os investimentos um dos recursos que podem auxiliar o momento enfrentado. Para o consultor financeiro do CCA, Orlando Editore, independente da geada, os recursos dos produtores apresentam-se sempre comprometidos, o que agrava a situação de caixa dos produtores para investimento em práticas climaticamente inteligentes.
“Normalmente os produtores não possuem recursos para isso, a ideia é buscar uma linha de crédito que seja eficiente e compatível com a capacidade de pagamento por parte dos produtores para que possam acessar esta linha de crédito e adotar as práticas que são preconizadas pelo Consórcio. Nessa direção, temos trabalhado com algumas opções, sendo elas o BDMG e o Rabbobank [...] Estamos neste processo: já tivemos algumas reuniões com os bancos e atualmente estamos avaliando a possibilidade de utilizar recursos de linhas de crédito que são disponibilizadas por programas do Governo Federal, com repasse pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”, revela Editore.
As linhas de crédito buscadas serão disponibilizadas para o produtor por meio de alguma cooperativa que será a intermediadora dos recursos, uma vez que os bancos mencionados não possuem canais ou estrutura para realizar a operação. “Estamos buscando uma cooperativa de crédito ou de produção que possa realizar a operação e o repasse aos produtores”, conta o consultor que explica que a estrutura consiste em prazos, garantias, carências e custos.
Editore ainda ressaltou que existe a possibilidade de gerar crédito de carbono pela adoção das práticas, sendo um desafio que julga interessante. “Estamos avaliando com algumas instituições esta possibilidade, entre elas, o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), sobre como podemos mensurar a quantidade de carbono sequestrada pelas práticas adotadas pelo Consórcio e, a partir desta mensuração, avaliar a viabilidade de certificar e emitir créditos de carbono que podem servir como garantia ou como gerar caixa para amortização do financiamento”, finaliza o consultor.
ASCOM CCA
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