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Postado em: 07/12/2022
O Censo 2022 entrevistou, de 1º de agosto até essa segunda-feira (05), 78,73% da população estimada do país, que representam 168.018.345 pessoas, em 59.192.875 domicílios no país, os dados foram apresentados durante a apresentação virtual do quarto balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. O instituto espera concluir mais 10% das entrevistas até o dia 20.
Do total de pessoas recenseadas, 51,6% eram mulheres e 48,4%, homens, 39,54% são do Sudeste, 29,43% do Nordeste, 14,76% no Sul, 8,79% no Norte e 7,44% no Centro-Oeste.
Segundo o IBGE, o estado com maior proporção de pessoas recenseadas na comparação com a população estimada é o Piauí, que atingiu 96,2%. Em segundo lugar, a unidade da federação mais adiantada é Sergipe, com 91,2%, seguida do Rio Grande do Norte, com 89,8%. Os mais atrasados são o Mato Grosso (65,9%), Amapá (66,9%) e Espírito Santo (70,67%).
Diante desses números, o instituto planeja adiar novamente a conclusão do recenseamento. A previsão inicial era finalizar o Censo em outubro desse ano. No entanto, a falta de recenseadores dificultou o recolhimento de informações da população brasileira.
O IBGE vai entregar dados preliminares do Censo 2022 ao Tribunal de Contas da União no dia 26 de dezembro, mas, por causa do atraso na coleta das informações, os trabalhos vão se estender até janeiro do ano que vem.
Aglomerados subnormais
Até o momento, o Censo 2022 identificou 12.337.295 pessoas vivendo em aglomerados subnormais o que corresponde a 7% da população recenseada.
Essa é a primeira vez que o IBGE divulga o total de população recenseada nessas localidades, definidas como as ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação.
Além disso, já foram recenseados 1.489.003 indígenas e 1.208.702 quilombolas.
Taxa de recusa
Outro problema enfrentado para a conclusão do Censo 2022 é a taxa de recusa em responder aos questionários, que atingiu cerca de 2,59% dos domicílios, após aplicados todos os protocolos de insistência. A maior recusa ocorreu em áreas com rendas mais alta e foi preciso fazer um trabalho junto aos síndicos para facilitar o trabalho dos recenseadores.
Agência Brasil
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