Cafeicultor Patrocinense é destaque em livro do SENAR conta experiência com o ATeG

Cafeicultor Patrocinense é destaque em livro do SENAR conta experiência com o ATeG

O técnico do ATeG que presta assistência à família, Fernando Couto, destaca o comprometimento dos pais e do filho na propriedade.

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Postado em: 21/07/2021

A história do jovem produtor Gabriel Lázaro Silva Ferreira, de 27 anos, foi um dos casos de sucesso do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) selecionados para compor o livro “ATeG – Cinco etapas da transformação rural”. O pequeno cafeicultor de Patrocínio recebeu em mãos, no início do mês de julho de julho, um exemplar do livro que conta a sua evolução com o programa, juntamente com outras 32 histórias. “Meus pais e eu ficamos muito felizes. Por meio do livro, iremos contar nossa história para vários outros produtores, para que conheçam nosso jeito de trabalhar e possam melhorar de vida também”. A entrega oficial foi organizada pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES e Sindicato dos Produtores Rurais de Patrocínio.

Gabriel Lázaro é filho único e foi morar na roça aos três anos de idade. A mãe dele, Amélia Maria da Silva, ganhou um pedaço de terra do pai dela e a família se mudou para a pequena propriedade, Amélia, o marido João Batista Ferreira e Gabriel. “A primeira coisa que meus pais fizeram foi limpar as terras, depois meu pai comprou umas vaquinhas de leite, plantou milho e trabalhava em outras propriedades também. Passados alguns anos, ele arrendou as terras para o plantio de café, as terras ficaram arrendadas por dez anos e assumimos novamente há cerca de dois anos”.

O jovem Gabriel nunca quis se mudar para a cidade, cresceu vendo a luta dos pais na pequena propriedade e logo passou a ajudar.  O desafio da vez era o café. A família não tinha experiência, por isso João e Gabriel foram em busca de assistência. “A gente teve assistência por quase dois anos de uma empresa do ramo, as coisas até que estavam dando certo, mas eles ficavam, de certa forma, forçando a gente a comprar coisas demais. Ficava muito caro. Um dia descobrimos o ATeG do SENAR, fomos ao Sindicato e ficamos sabendo do programa. Foi aí que nossa história começou a dar certo”.   

Após dois anos de acompanhamento técnico e gerencial por meio do ATeG, a família colhe os resultados do trabalho bem feito. São aproximadamente 50 mil pés de café em 13 hectares. “Quando o técnico chegou, a primeira coisa que fizemos foi listar os produtos que a gente tinha em estoque. Deu pra gente usar por quase um ano, sem precisar comprar praticamente nada. Conseguimos controlar as doenças e nutrir a lavoura. O arrendatário colhia, em média, 25 sacas de café por hectare. Hoje, estamos colhendo 40 sacas por hectare. Seguimos a receita do programa”.

O técnico do ATeG que presta assistência à família, Fernando Couto, destaca o comprometimento dos pais e do filho na propriedade. “Eles são responsáveis por todo o manejo das lavouras, são extremamente cuidadosos e dedicados na condução das atividades. Quando a gente une as orientações técnicas corretas com o capricho do produtor, é só questão de tempo para ver os resultados positivos. Nesse caso, os resultados já estão sendo colhidos através da redução de custos, ganhos de produtividade e rentabilidade, além da melhoria da qualidade de vida da família”.

 

21-07-2021 - CafeicultorGanhaLivro02

 

 

 Por: Elcio Fonseca, de Patos de Minas
Senar

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